O mijo tá na ponta do pau
A inspiração está querendo sair e tomar sua forma
Ela escapa por entre meus dedos
E quase não se torna nada, os males do descaso.
Deixa pra lá, eu prometi um poema sujo.
Cheio de imundices e sacanagens
Falando sobre pus, gala, sucos vaginais, paus e
bucetas, bucetas e paus
E um pouco de merda.
Uma suruba de sujeiras
Mas dane-se
Vou falar sobre o tédio
Esse inimigo da vida e servo do tempo
Amo e odeio, afinal,
Meu oficio é o ócio
Internet, musica, series, livros do Bukowski
Um pornozinho em intervalos periódicos de tempo
Sexo, drogas e rock and roll é pura utopia.
O sonho só é bom enquanto ainda é sonho
O maior inimigo da imaginação é a realidade
Só me restaram poemas sujos e sem poesia
Será que dar pra lavar na maquina?
Espera encher de água, e coloca um copo cheio de sabão em
pó, foi isso que mamãe falou.
Mas ainda está tudo sujo, minhas roupas, meus poemas,
minha alma.
Pelo menos um pode ir pra maquina.
Qual é o problema de sábados a noite?
Acabou a inspiração, e a bexiga está cheia.
Adios, vou ali esvaziar minha alma.
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