terça-feira, 10 de julho de 2012

DEIXA-ME FALAR DE AMOR TAMBÉM


Amor e poesia
Tão clichê
Mas afinal, todos amam clichês.
O amor é poético por si só
A poesia talvez seja só um reflexo
Não importa o que digam
Todo poeta quer falar de amor, mesmo que não fale.
Todos querem uma musa para platonizar ou carnalizar mesmo
 Poesia vive de amor, se abastece dele, o resto é bobagem.
O poeta é um apaixonado por lei
Um apaixonado pela vida, ou melhor,
Um apaixonado pelo um ideal (ou ideia) de vida
A realidade não é suficiente para ele
É necessário o papel, as palavras, o veneno doce do amor.
A loucura como irmã da paixão, anda sempre por perto.
Então fica a questão, o poeta escreve porque ama ou ama porque escreve?
Mas como disse o Pessoa, antes de tudo o poeta é um fingidor,
Finge tão bem, que as vezes nem sabe se finge mais a dor que deveras sente.
De resto só uma coisa é certa, o que o poeta escreve é amor.

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